Vale a pena lembrar que depois de uma longa semana de trabalho na III Sessão do Fórum Permanente de Pessoas Afrodescendentes da ONU, realizada em abril de 2024, em Genebra, Suíça, Mãe Nilce de Iansã voltou para o Brasil fortalecendo ainda mais a Renafro e os seus 54 Núcleos Regionais em todo o Brasil, no âmbito do combate ao racismo religioso no Brasil.
Em seus 53 anos de vida religiosa dedicada ao candomblé e 40 anos de.trabalhos sociais voltados para os povos de terreiros, Mãe Nilce vem se destacando no cenário nacional e internacional como uma das principais vozes em defesa das religiões de matriz africana. Destacamos a sua luta também no acolhimento individual e de comunidades inteiras vítimas de crimes de racismo religioso. Não é rara a sua presença para trazer respostas imediatas onde surgem os problemas rotineiros que o nosso povo vem enfrentando.
Nos últimos anos, ainda que a violência contra as nossas religiões tenham se intensificado, Mãe Nilce de Iansã idealizou e coordena nacionalmente o projeto Respeite o meu terreiro, em parceria com o Instituto Raça e Igualdade, que dentre todas as atividades desenvolvidas desde a sua criação em 2021, criou a pesquisa inédita de mapeamento da violência contra as religiões de matriz africana.
O seu trabalho é gigante e por isso agradecemos a sua vitalidade e sobretudo, o seu respeito por todos nós. Queremos agradecer também publicamente o reconhecimento do trabalho de nossa Iyá Egbé pelo Instituto Raça e Igualdade, Ministério Publico Federal, Defensoria Pública da União, Defensorias Publicas dos Estados da Bahia e Rio de Janeiro, Ministério da Saúde, Ministério da Igualdade Racial, Ministério de Direitos Humanos e Cidadania, Ministério da Cultura, Iphan a todos os terreiros que fazem parte da Renafro.
Axé o.
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Mãe Nilce de Iansã – pela segunda vez na sede da ONU – Genebra – Suíça (2024).